Foto: Luxotic World |
UOL Viagem - A primeira vista à capital do Líbano chama a atenção pelos edifícios envidraçados e modernos que disputam território com os velhos prédios que resistiram a tantos anos de bombardeios.
Beirute é assim, uma cidade cheia de contrastes. Uma mistura sem fim; de um lado pessoas trilíngues que falam árabe, inglês e francês e de outro, muitos cidadãos que se viram somente com o árabe e são felizes assim. Ruas repletas de lojas de grife e marcas de renome internacional e em outros bairros mais distantes do centro, uma pobreza que pode ser triste e curiosa ao mesmo tempo.
Um lugar de contrastes, onde o passado e o presente se misturam, se amalgamam e se completam. Ex colônia francesa, o Líbano passou por uma guerra civil que durou 15 anos (1975-1990). Um período que foi suficiente para destruir boa parte desse pequeno país. Depois de dezesseis anos de aparente calma, veio a guerra com Israel, em julho de 2006. Um ataque de 34 dias, que devastou Beirute e boa parte do sul do país.
Foto: Habeeb |
Foto: Habeeb |
Mas nada disso deve desanimar os viajantes - conhecer essas terras pode ser uma experiência encantadora e surpreendente. Esse passado instável faz dos libaneses pessoas adoráveis que sabem aproveitar o que a vida tem de melhor. Esse povo literalmente vive o dia de hoje, porque o de amanhã ainda não chegou.
Essa sede de vida é contagiante e pode ser vista em todos os lugares; pessoas que fazem compras nas lojas do bairro Hamra, famílias que se encontram nos cafés do centro e amigos que passeiam pelo calçadão La Corniche ao entardecer, tudo isso faz parte do alegre dia-a-dia dos beirutianos.
Rua Hamra. Foto: Skyscraper Life |
Calçadão La Corniche. Foto: Asian Tourist Destinantions |
O Líbano é uma nação pequena. De norte a sul do país tem ao redor de 220 quilômetros e pouco mais de quatro milhões de habitantes. Menor ainda é Beirute, onde três dias são suficientes para conhecer a capital. Um bom roteiro é começar pelo centro, que foi todo reconstruído depois dos bombardeios que a cidade sofreu. A torre do relógio (Place d'Etoile) é o ponto central da cidade - dali saem diversos calçadões cheios de lojas chiques, cafés e restaurantes.
Place D'Etoile: à direita, a Torre do Relógio. À esquerda, a Igreja Ortodoxa Grega de São Jorge. Mais atrás, a Mesquita Mohammed Al-Amin. Foto: Mountains of Travel Photos |
Um pouco mais a frente está a Mesquita Al Omari. Uma boa opção é apreciar o edifício de noite, quando fica todo iluminado.
Foto: Matt & Kate's Travel Blog |
Domo da Mesquita Al Omari. Foto: Life Outside The View Finder |
Outra sugestão é seguir para o bairro Hamra, uma região alegre e cheia de vida. Mais adiante está o bairro Ras Beirut, onde fica o campus da Universidade Americana.
Campus da Universidade Libanesa-Americana. Foto: ImageShack |
Para finalizar o dia, faça como os locais: veja o sol se por no mar. É muito agradável observar as famílias e as crianças, brincando e passeando no calçadão. Durante o verão, muitas pessoas se reúnem para comer e beber nos bancos da Corniche.
Foto: Mountains of Travel Photos |
Foto: PlamenB, Panoramio |
Apesar da sua beleza e da simpatia dos seus habitantes, uma coisa falta em Beirute: quase não há áreas verdes públicas na cidade - a única é o parque Sanayeh. Um bom local para descansar e observar como as famílias e as crianças brincam por lá. O parque fica próximo ao bairro Hamra.
Parque Sanayeh. Foto: Guy Meets World |
Durante a noite, Beirute não para. A capital é conhecida por ter uma vida noturna muito agitada. A rua Monot, no bairro Achrafiyé, é uma das mais famosas com seus bares e clubes. Simplicidade por ali não existe. Quando os beirutianos saem à noite, costumam se arrumar bastante e exibem suas melhores produções.
Mais informações:
Site de turismo do país: www.lebanon-tourism.gov.lb
Embaixada do Líbano no Brasil
Idioma oficial: árabe, mas o francês e o inglês são muito utilizados também.
Fonte e texto: UOL Viagem
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